Viveu na Terra um sonho eterno de beleza
que palpitava, sempre, em todo o seu espírito,
nas sínteses de amor da humana natureza,
anelava buscar as luzes do infinito.
Um saltério divino, cérebro fecundo,
ornou a "Flor do Lácio" com acordes supremos,
deixando-nos, também, um conceito profundo:
"Amar ainda mais a terra em que nascemos."
Príncipe dos Poetas, nobre brasileiro,
há cem anos fulgiu na Pátria do Cruzeiro,
alcançando, entre nós, merecido destaque.
Esse que tanto amou a língua portuguesa,
cantando-a em seus versos de nímia beleza,
é Olavo Braz Martins dos Guimarães Bilac!
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