quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Ao Salvador Augusto



Filhinho, tão querido, és no mar da distância
a nossa Estrela-Guia, o Anjo da Ternura,
que as horas abençoa e enche de fragrância
como linda florzinha perfumada e pura.

As saudades, somente calmáveis com a prece,
são procelas rugindo em nosso coração;
aos singultos da dor, nossa boca emudece,
nos momentos profundos de introspecção.

Oh! luz dos nossos sonhos! Temos a esperança
que, num dia feliz, de paz, todo bonança,
nossas almas irmãs ir-se-ão reencontrar.

Também uma certeza esta nossa alma encerra:
- perdemos o caçula lindo, cá na Terra ;
ganhamos, no Infinito , um Anjo Tutelar!

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