Procuro ver-Te com a alma enternecida,
todo feito de luz, um sol cambiante
e tento, então, fixar-Te, embevecida,
vendo-Te qual um gênio deslumbrante!
Não Te vejo na cruz da ignomínia,
nunca sofrendo o açoite da aflição,
jamais crucificado à hipocrisia,
exânime, abatido, a face ao chão.
Vejo-Te, sim: amado, eterno, ativo,
palpitante, formoso, redivivo.
Nume Excelso, imenso em Teu amor.
Vejo-Te, enfim, em plena atividade,
exarando conceitos de humildade
no cimo esplendoroso do Tabor!
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